Os gatos são naturalmente atraídos pelo ar livre e não há dúvida de que um dia o seu amigo de quatro patas irá pedir-lhe para sair de casa. Então, se você decidir dar-lhe acesso gratuito ao seu jardim ou a um território maior, como tornar suas excursões o mais seguras possível?
Aqui estão nossas 10 dicas para deixar seu gato sair, evitando ao máximo problemas e preservando a vida de sua bola de pelo.
Nº 1 – identifique-o
Isto é muito mais que um conselho, já que a identificação do gato é obrigatória. É isso que permite que o gato seja encontrado facilmente caso se perca, pois o veterinário que o identificará em caso de extravio terá seus dados de contato.
Além disso, a identificação é a única opção para comprovar que você é mesmo o dono do felino, o que impede que outra família o adote sem que você possa se opor. Além do chip de identificação, você pode pedir ao seu veterinário para fazer uma tatuagem na orelha, para que qualquer pessoa saiba que seu gato tem um lar.
Nº 2 – espere algumas semanas após a adoção
Quando o seu gato chega em casa, ele precisa se acostumar com o novo ambiente. Ele leva em média quatro semanas para se orientar. Se você deixá-lo sair muito cedo, ele poderá se perder e tentar encontrar sua antiga casa.
Portanto, tenha cuidado e não o deixe escapar durante esse período. Ele aproveitará para marcar seu território no interior e assim depositar seus feromônios para melhor se orientar em poucas semanas.
N°3 – habitue o seu gato ao arnês
Se um gato velho que não está habituado a um arnês ou trela for difícil de converter, no entanto é possível supervisionar os passeios do seu gato desde cedo.
Na verdade, um gatinho apoiará o arnês e terá o prazer de sair na sua companhia. Assim, você evitará que ele vá longe demais ou fique sozinho, monitorando-o constantemente, como faria com um cachorro.
#4 – deixe sair durante o dia
A princípio, você pode deixar seu gato sair apenas durante o dia, para que ele se acostume com seu novo ambiente externo e evite os perigos noturnos, principalmente os carros.
Na verdade, à noite é mais difícil para um motorista ver um animal e o risco de acidente é maior. Além disso, o gato, deslumbrado com os faróis dos carros, infelizmente nem sempre escolhe a opção certa para escapar.
Nº 5 – proporcionar fácil acesso à habitação
Nas primeiras saídas, certifique-se de dar-lhe acesso rápido à casa para que ele possa voltar e ficar em segurança quando quiser. Uma porta para gatos é o ideal, mas se você não tiver uma, pode deixar a porta entreaberta enquanto ele anda. Você também pode montar um pequeno abrigo do lado de fora.
Em qualquer caso, esteja presente nas primeiras saídas, para poder tranquilizá-lo, parabenizá-lo quando chegar em casa e não deixá-lo entrar em pânico sozinho lá fora em caso de um encontro ruim.
Nº 6 – esterilize
Esterilizar o seu gato não é uma obrigação, mas é fortemente recomendado. Na verdade, um gato não esterilizado terá maior probabilidade de fugir. As fêmeas no cio procurarão um macho e vice-versa.
Isto também evitará ninhadas indesejadas que aumentarão o número de gatos vadios, representando um verdadeiro desastre ecológico para a biodiversidade e, mais particularmente, para as aves.
Finalmente, ao esterilizar o seu gato, você evita que ele contraia doenças sexualmente transmissíveis durante seus vários passeios.
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Nº 7 – vacinas e tratamentos antiparasitários atualizados
Os gatos que têm acesso ao ar livre são mais propensos a parasitas e doenças. Em contato com outros animais ou com seus excrementos, gatos não vacinados e não vermifugados podem contrair muitas infecções.
É por isso que é importante tratá-los regularmente contra parasitas, mas também vaciná-los. Não hesite em pedir conselhos ao seu veterinário.
Nº 8 – limitar as saídas na primavera
O gato doméstico é um verdadeiro predador. Com efeito, a LPO estima que mata cerca de 324 milhões de presas por ano e está preocupada com a queda da população de aves reprodutoras.
No entanto, a primavera coincide com o nascimento dos filhotes, por isso é aconselhável manter o seu amigo de quatro patas em casa de maio ao início de julho, período necessário para que passe o período de reprodução das aves.
Mesmo que não seja pela segurança do seu gato, a biodiversidade vai agradecer e você pode compensar essa falta de passeios com brincadeiras e carinhos.
N°9 – proibir o colar
Se o seu gato sai sozinho, considere remover a coleira. O mais fácil ainda é não colocar coleira nele, para poupá-lo do risco de acidente doméstico por estrangulamento, até porque a identificação do felino é suficiente.
Esteja ciente de que um gato pode ficar pendurado na coleira, escalando um obstáculo, como uma cerca por exemplo, na qual ficaria preso. Se a coleira não quebrar, infelizmente será a morte do seu animal segurado em poucos minutos.
Nº 10 – proteja seu jardim
As piscinas representam um perigo real para o seu amigo de quatro patas. Em caso de queda, se você não estiver presente, o afogamento é garantido. Na verdade, a borda da piscina será muito alta para ele subir e, embora o seu felino saiba nadar muito bem, acabará exausto.
Lembre-se de recolocar a capa após cada mergulho, garantindo que não haja acesso à água nas bordas. Não hesite em fornecer-lhe uma tigela de água no exterior para que não fique tentado a aproximar-se da piscina.
Afogamentos também são relatados em caixas d’água, quando estas não estão fechadas com tampa. Portanto, pense bem antes de escolher o seu e não hesite em educar seus vizinhos.