Você tem um cachorro e quer adotar um gato ou vice-versa e tem dúvidas sobre coabitação? Fique tranquila, tudo pode ficar bem. Para isso, você precisa entender seu cachorro e seu gato. Você também deve começar bem a coabitação e respeitar algumas regras. Para te ajudar, aqui vão 6 erros que você não deve cometer!
1 – Ignore a diferença de idade
Se você deseja receber um novo animal de estimação em sua casa, precisa considerar o animal de estimação que já possui. Se você tem um gato velho, não é recomendável adotar um cachorro jovem. Este pode ser muito enérgico para o seu felino. Além disso, tanto os cachorros como os gatinhos requerem muita atenção. O animal já presente em sua casa pode se sentir negligenciado.
A solução ? Adote animais da mesma idade. Por exemplo, um cachorrinho e um gatinho se dão tão bem quanto um cachorro velho e um gato velho. Em ambos os casos, os animais conseguem criar vínculos e, assim, conviver.
2 – Não verificar a compatibilidade dos animais
Se adotar um cão ou gato de um abrigo ou de uma associação, terá informações sobre o animal. Em particular, você saberá se o animal aprecia ou não a companhia de seus congêneres ou de outros animais. Se você sabe que o cachorro que quer adotar odeia gatos, melhor não arriscar!
A solução ? Para saber se seu animal de estimação aprecia a presença de um cachorro ou gato, pode valer a pena fazer um teste. Para fazer isso, peça a um amigo ou parente próximo para vir com seu animal. Você saberá imediatamente se o seu está pronto para aceitar uma coabitação.
3 – Não dar atenção suficiente a um ou outro
É imprescindível dar muita atenção a cada um dos seus animais, aquele que você teve e aquele que você está criando. Eles precisam disso! Se você negligenciar seu companheiro, ele se sentirá substituído. Pode desenvolver estresse e desligar. Se o recém-chegado for negligenciado, ele não encontrará seus pés.
A solução ? Pode valer a pena tirar alguns dias de folga quando um novo animal chegar. Você tem que dedicar tempo a eles! Certifique-se de abraçar uns aos outros, tanto quanto possível.
4 – Coloque tudo em comum
Cães e gatos podem se dar bem, mas ambos os animais precisam de seu próprio espaço. Os gatos, especialmente, precisam de seu próprio território. Cães e gatos não têm o conceito de compartilhar. Só a compartilha com seus filhotes. Para que a coabitação corra bem e para que cada animal se sinta no seu lugar, não é necessário juntar tudo. Os espaços de todos devem estar distantes o suficiente.
A solução ? Tanto o seu cão como o seu gato devem ter uma área de descanso com uma cesta ou almofada. É importante que ambos não usem o cantinho que não lhes pertence. As tigelas também devem estar em dois espaços diferentes!
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5 – Não supervisione os animais durante as refeições
As refeições podem ser uma fonte de conflito entre um cão e um gato. O cachorro é naturalmente mais guloso que o gato. Ele não hesitará em terminar sua tigela e depois terminar a do seu gato. A vigilância é necessária nessas situações.
A solução ? É melhor não alimentar seus animais ao mesmo tempo. Além disso, os gatos devem comer à noite e os cachorros durante o dia. Além disso, você deve isolar seu gato durante a refeição para que ele não tenha pressa e não fique estressado. Saiba que um gato raramente come da tigela de um cachorro. Se você deseja que seu gato tenha ração disponível, seu cão não deve conseguir alcançá-la.
6 – Ter má gestão de conflitos
Conflitos entre cães e gatos não são incomuns. Se eles acontecerem, você deve intervir. Ao contrário das crianças, cães e gatos não administram suas diferenças. Se eles brigarem, você deve separar os animais e depois apaziguá-los. Identificar a origem do conflito é um passo importante. Talvez você precise mudar seus hábitos?
A solução ? Depois de um conflito, para que a convivência volte a ser pacífica, você deve reservar um tempo para acariciar seus animais. Mesmo o errado. Não há necessidade de repreender ou punir! A educação positiva costuma ser muito mais benéfica para recuperar a calma e incentivar seu cão e seu gato a viverem juntos!