Na primavera e no verão, um inimigo do gato volta: a espigueta. Muitas vezes esquecido e subestimado, este flagelo representa, no entanto, um perigo real. É um espigão simples que se desprende à medida que seca, mas quando fica preso no pelo do gato em movimento pode causar danos muito graves, pois continua seu percurso pela pele e tecidos e entra nos orifícios. Aqui estão nossos conselhos sobre como agir em caso de espigueta em seu gato.
Espiguetas, fontes de perigo muitas vezes esquecidas para os gatos!
Spikelet é uma erva seca que o gato pode encontrar durante os passeios de primavera e verão. É simplesmente uma espiga que, ao secar, se desprende do caule. Infelizmente, quando o gato passa por perto, a espigueta pode agarrar-se ao seu pêlo e ficar incrustada na pele ou num orifício.
Uma vez plantada na pele ou no cabelo, a espigueta avança sempre na mesma direção através de sua extremidade pontiaguda. Pode, portanto, ficar incrustado entre as almofadas, mas também entrar num orifício como as orelhas, narinas, olhos, órgãos genitais ou mesmo o ânus. Essa semente viaja e se move até perfurar a pele e os tecidos, às vezes profundamente.
A presença de uma espigueta pode, portanto, ter consequências graves para o gato. Ele pode se alojar nas almofadas e causar claudicação, mas também pode entrar furtivamente e permanecer invisível, apesar dos danos que causa. Na verdade, a ferida formada por uma espigueta nem sempre é claramente visível, principalmente se estiver localizada entre cabelos grossos ou longos. Geralmente, forma-se um abscesso na ferida, mas pode ser mais ou menos profundo e detectável dependendo da localização da espigueta.
Sinais que devem alertá-lo
Para detectar a presença de espiguetas em seu gato o mais cedo possível, aqui estão os sinais que você deve observar:
- Se houver espiguetas na pele, o gato pode lamber excessivamente a área lesionada.
- Se a espigueta entrar no nariz, o animal pode sofrer sangramento, coriza ou espirrar.
- Se entrar no olho, ficará vermelho, lacrimejante e as bordas poderão ficar inchadas.
- Se a espigueta entrar na orelha, o gato pode balançar a cabeça ou se coçar.
- A presença de um abscesso na superfície da pele pode ser um sinal de que uma espigueta penetrou na epiderme do gato e causou uma infecção.
Nunca subestime uma espigueta, pois ela pode ferir gravemente o seu gato.
Como agir em caso de espiguetas em gatos?
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Uma espigueta não tratada pode deixar sequelas graves sem tratamento adequado. Dependendo de onde entra e da profundidade que atinge, pode causar sérios danos internos.
- Uma espigueta que entra nos olhos do gato pode causar ulceração da córnea e o gato pode perder a visão se infectado.
- Se entrar nos ouvidos, pode causar inflamação, como infecção no ouvido, ou até perfurar o tímpano e causar surdez no gato.
- Se tocar no nariz, a espigueta pode progredir para os brônquios e pulmões e causar problemas respiratórios.
- Se entrar pelo trato genital ou ânus, pode causar infecção vaginal, da bexiga ou retal.
Uma espigueta continua a progredir para o coração dos tecidos, o que pode causar sérios danos, mas também dores muito fortes para o gato. Portanto, é imprescindível consultar o veterinário, mesmo que você não o consulte.
Testes adicionais podem ser necessários se a espigueta for invisível a olho nu, como ultrassom ou raio-x. Às vezes, a espigueta pode ser facilmente removida pelo veterinário. Infelizmente, noutros casos, a sua remoção requer intervenções mais ou menos importantes e numerosas. Então não espere consultar o especialista se tiver a menor dúvida!
Como prevenir espiguetas em gatos?
É difícil proteger um gato que tem livre acesso ao ar livre. Para ele, a única forma de protegê-lo das espiguetas é inspecionar seu corpo após cada saída, na esperança de que algum intruso ainda não tenha penetrado em sua carne.
Se o seu animal só anda no seu jardim, remova todas as espiguetas que possam estar lá para limitar o risco.